sexta-feira, julho 06, 2007

O Zé não faz falta!

"O Zé faz falta". Este é o mote da campanha eleitoral à Câmara Municipal de Lisboa, lançado por um partidozeco que não passa da equipa de juniores/reservas de outro maior, este sim de quando em quando no Governo. Do Zé em questão, sabe-se que costuma estar contra tudo e todos, uma espécie de menino birrento a quem tiraram o chupa-chupa ou o brinquedo preferido, mas, construtivamente, não há registo da criatura.
Agora pergunto eu. Se num país onde os Zés estão em todo o lado, sobretudo nos postos de decisão (e alguns até no estrangeiro como marionetas amestradas e "amolecidas", ao contrário do apelido para consumo nacional o indica) - não vale a pena referir nomes ou, como aconteceu em outro caso, ainda o Zé com nome artístico de filósofo nos manda fechar a tasca -, será que adianta insistir no erro? Não me parece. O Zé em causa, por muito que digam o contrário, não faz falta nenhuma. Ou melhor, como diria a senhora minha Mãe, "faz cá tanta falta como a fome" - e não passa de uma versão envelhecida de outro Zé, o Maria, do 'Big Brother'.
Na verdade, o único Zé que ainda vai mostrando serviço e nos dá algum orgulho neste país está mais a Norte, propriamente dito em Londres, e "dá cartas" no agressivo universo do futebol.

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